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sábado, 30 de maio de 2009

Foi tudo imprevisível,
em um minuto tudo era real, 
em outro não. 
Estou me libertando das amarras, crenças recentes, antigas, infundadas.

O vento que farfalha minha cortina 
é o mesmo que me traz o novo amanhecer.

Menina medrosa
que sorri para o espelho.
Menina guerreira
que sorri pra você.

Nada é como antes,
nem houve antes.
Doces invenções de uma mente poeta.

Esquizofrenia por opção,
para viver,
sentir,
desnecessária e imaculada.

Crescer.
Gostar de mim
e do que vejo naquele espelho que sorri.

Amar essa personalidade sonhadora,
valorizar a sinceridade e carinho natos
dedicação sempre completa aos seres vivos amados.
Até mesmo os defeitos...
Pois essa sou eu
pura e simples,
a menina sincera
a mulher moleca.

Sim, sou eu!

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