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terça-feira, 9 de outubro de 2007

Ela...

Passado, aquela vontade,
a lembrança ainda fresca na memória,
como se ainda fosse verão...
Como se várias primaveras não houvessem passado...
E então nada mais parece importar...

Momento perigoso, onde o passado é mais atraente,
e a torna mais errante em seus próprios pensamentos...

Ela caminha levitando, o olhar em um horizonte,
que se afasta, e parece estar contra o tempo...

Ela está cansada de ouvir,
e crer...

E um sentimento superior confunde,
e a torna irreal,
de uma forma ímpar,
particular, efêmera...

Ela é diferente, se distingue pelo pensar,
que não controla...
Que vem queimando, dançando, sangrando...

E o poder de falar,
pelos cotovelos, e pelo calcanhar...

Dizendo o que não precisa, ou as vezes o que queria ouvir...
De alguém...

Tem olhar de Tudo Saber,
mas sua mente é mais um entre tantos
turbilhões de Perguntas sem Respostas....

Make(08/10)

Situação...

E isso realmente impressiona,
a atual situação que se encontra a vida...
A presente situação me torna mais distante,
mais distante do futuro que todos perseguem...
E que tento evitar...

Eu só queria saber como se faz para sonhar,
quem sabe, poder viver em transe permanente...

E todos olham pra mim,
e os sorrisos são vagos...
Algumas vezes indiferentes...
Posso ler suas mentes,
divagando,
pensando sobre aquela menina,
que todos conhecem,
mas que não conseguem decifrar....

Tantos olhos, que olham sem olhar...
Tantas mentes vazias que não fazem nada mais que pulsar...

A interdependência de sentimentos,
o egoísmo em doar...

Danem-se os olhares,
Malditos olhares acusadores,
malditos sentimentos que corrompem...

Distante passado que atormenta...

E tudo isso não passa de ironia...
Não chega a ser uma pauta,
e nem merece atenção...

As pessoas são mesmo volúveis
com relação a dor...

Inclusive eu, assumida Pessoa...

Já se foi, Já passou...

Cicatrizou....

Realidade...

Realidade,
uma dor merecida,
recebida com alegria,
e um pouco de medo do futuro...

Será que minha geração continuará?

Várias mentes confusas,
e pra completar:
NEURÓTICAS,
como a minha...

Ahh, o mundo não aguentaria...

Não existiriam tantos para lidar com elas,
até hoje ninguém conseguiu,
não teve paciencia,
ou desistiu...

E a dúvida preenche,
inunda, e domina...

Mas a alegria e o alívio,
esses interferem,
e novamente posso respirar...
Posso viver o meu natural
estresse diário...

Sinto novamente aquela fé,
em algo superior,
uma força que controla,
clamada pelos povos,
chamada LEI DA ATRAÇÃO....

Espero merecer o que me acontece,
o Bem e o Mal...

Preciso gritar (como gosto disso),
chorar...

Dessa vez de Alegria,
Palavra doce,
que hoje (só hoje) me consumiu,
por inteiro....

Make (03/10/2007)

Longe...

Preguiça de pensar,
de acordar amanhã,
de viver o amanhã...

Ou viver PARA o
amanhã...
Esse temido vilão...

Levar isso adiante,
isso o que?

Abrir os olhos,
e querer fechar...

Que raiva de mim,
e de você,
e de todo mundo...

Das pessoas que não conheci,
e nem quero conhecer...

Em busca de um sonho,
que nem sonho...

Falta pouco,
mas o pouco demora,
e se arrasta,
e massacra,
corrói...

"Todo esse teatro
não me impressiona,
por maior que seja
sua recompensa..."

Realismo,
surrealismo...

Sangue,
Jorrando,
esvaindo a dor
e o sofrimento,
pela última vez...

Culpa minha...
Por ser assim,
como sou...
Sentimental...
Límpida...

Está tudo surgindo,
e o medo,
ahh o medo...
É maior que a alma...

Quero fugir às regras,
correr do destino,
desistir de tudo,
inclusive de mim...

Lembranças passadas...

Lá longe vejo um erro,
mas não sei se foi hoje,
ou se já faz tempos...

O relógio está confuso,
e eu não sei mais dintinguir
os momentos,
os fatos,
as pessoas...

O que se deve fazer?
A quem recorrer?

Quero gritar,
E fugir pra bem longe...
Quem sabe lá, meus erros
não me encontrem...

Mas é impossível me esconder,
de mim mesma,
deles, e de todos...

Espero que a verdade
seja mais uma vez perdoada,
e que a sorte (palavra sórdida)
seja lançada...

Preciso de forças pra enfrentar
a dura realidade que me atormenta
no meu mundo paralelo com
o cotidiano...

E isso me assusta tanto...

Olho em teus olhos,
e vejo uma calma aparente,
mas sei que lá no fundo,
seu íntimo grita por socorro,
e que não estou sozinha
na escuridão...

Não quero voltar pra casa,
e não quero estar em lugar nenhum...

Não tô bem,
mas espero ficar...

...ÃO...


Vão...

Não...

Tão...

Mão...

E o tempo passa,

incessante,

deslumbrante,

distante,

tão distante...


As dúvidas são sobre o

tudo,sobre o ontem,

e o amanhã...

E minha cabeça não
para,

E estou tão
cansada...

E não consigo encontrar uma
razão,

Tudo parece em
VÃO...

O que mudaria se o Sim,

virasse NÃO?!

O presente está fora de foco...
E eu olho sem olhar...

Está tudo aqui,e sinto como se
escorresse,,

entre meus dedos, por minha alma...

Está tudo se
tornando,
TÃO confuso...



E minha cabeça não
para,
interrompe meus sonhos
que outrora eram
bons...

Será que o tempo
todo,

fui somente levada pela MÃO?!

INDEPENDÊNCIA ou MORTE....