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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Diferente




Hoje eu li um blog, não era o meu, e eu fiquei pensando.
É engraçado em quantas pessoas se definem únicas, mas no fundo são tão iguais.
A mesma insatisfação consigo mesma, a "mania" de ser poeta.

É normal ver por aí pessoas que tem um pouco de você, normal trombar no próprio reflexo.
Não acho feio ser igual, afinal, muitas pessoas não escolhem esse status.

Talvez seja bonito, na união de vários, ter um único ser.

Tá legal, escrever é pra qualquer um, como disse Neruda, é muito fácil, é só começar com uma letra maiuscula e terminar com um ponto final.
Mas sabe, eu gosto de usar vírgulas, gosto de variar. Pontos finais me limitam, e eu gosto de ter o além.

Muitas vezes escrevo muito sobre uma coisa só, e muitas dessas vezes, fico cabreira de como esses pensamentos aparecem.
Algumas outras vezes, entretanto, escrevo sobre um nada constante, sobre um assunto que nem chega a ser na verdade concreto.

Mas qual a graça de se limitar? De não dizer o que pensa? Mesmo que ninguem venha aqui ler, mesmo que ninguem saiba que você existe.
É bacana poder ler isso daqui a alguns anos e perceber que continuo igual, ou que corri tanto que me tornei outra.

Eu gosto, das minhas próprias definições, e me divirto sempre, decifrando o que se passa em mim... buscando palavras para expressar o que eu desconheço.

E continuo assim, só até eu mudar... Porque aí, quem sabe, vai ser tudo diferente...

Ou não...

Nunca se sabe....

=D

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